28 de junho de 2023

DIA DO ORGULHO LGBTQIAPN+

#repost @ufpb.oficial #diversidadehumana #diadoorgulholgbtqia #dia28dejunho

Como professora de diversidade humana na saúde, saudamos este Dia do Orgulho LGBTQIAPN+. É um momento importante para celebrar a diversidade e promover a inclusão de todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual, identidade de gênero ou expressão de gênero.

Nós reconhecemos que a saúde é um direito fundamental de todos os indivíduos, e é nosso compromisso garantir que os futuros profissionais de saúde estejam preparados para atender às necessidades específicas da comunidade LGBTQIAPN+. Isso envolve uma educação sensível e inclusiva, que respeite as experiências e os desafios enfrentados por pessoas LGBTIAPN+, bem como promova o respeito e a igualdade em todos os aspectos do cuidado de saúde.

Neste dia, reafirmamos nosso apoio à luta pelos direitos LGBTQIAPN+ e nos comprometemos a continuar a promover a igualdade e a inclusão no campo da saúde. Estamos empenhados em fornecer um ambiente seguro e acolhedor para todos os estudantes e profissionais de saúde, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Lembramos também que o trabalho em prol da diversidade e inclusão não se limita apenas a este dia. É um compromisso contínuo que deve ser incorporado em nosso currículo, práticas e políticas institucionais.

16 de junho de 2023

BANQUINHAS 2023 MQUANTI: EXERCÍCIOS METODOLÓGICOS DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINA

Hoje ocorreram duas bancas simuladas ("banquinhas") de defesa de projetos de pesquisa de conclusão da disciplina de Métodos Quantitativos no Programa de Mestrado Profissional em Gestão em Organizações Aprendentes (UFPB). Esta têm sido uma atividade fundamental no contexto de um curso sobre metodologia de pesquisa de abordagem quantitativa para os mestrandos. Essas simulações permitem que os estudantes pratiquem a apresentação oral de seus projetos de pesquisa, recebendo feedback e avaliação de uma banca examinadora composta pela professora e mestrandos colegas de turma. Durante as bancas simuladas, os mestrandos têm a oportunidade de demonstrar seus conhecimentos e habilidades na estruturação e fundamentação teórica de seus projetos, na definição adequada de objetivos e hipóteses, na seleção e justificativa dos métodos quantitativos a serem utilizados, bem como no plano de análise e interpretação dos resultados esperados. Além disso, as bancas simuladas oferecem um espaço para discutir aspectos éticos e metodológicos relevantes para a pesquisa.

As bancas simuladas também estimulam a interação e o debate entre os mestrandos, que têm a oportunidade de aprender com as experiências e sugestões apresentadas pelos colegas. Além disso, essas simulações podem contribuir para a criação de um ambiente de colaboração e compartilhamento de conhecimentos entre os participantes do curso.

Ao final das bancas simuladas, os mestrandos recebem um feedback detalhado sobre suas apresentações, permitindo que eles identifiquem pontos fortes e aspectos para possível aprimoramento nos seus projetos de pesquisa.


O primeiro projeto apresentado teve como objeto de estudo a evasão do Programa Jovem Aprendiz nas unidades socioeducativas de João Pessoa, Paraíba, que constitui um problema complexo e multifacetado que afeta a educação e o desenvolvimento dos jovens. No contexto do Programa Jovem Aprendiz, que busca promover a inserção de jovens no mercado de trabalho por meio da combinação de aprendizado prático e formação teórica, a evasão pode representar uma barreira significativa para o sucesso do programa e para o futuro desses jovens. 


O segundo projeto exibido foi sobre o impacto de uma intervenção educativa para crianças da primeira e segunda séries do ensino fundamental com diagnóstico de déficit de aprendizagem em uma escola municipal de Santa Rita, Paraíba. O acompanhamento adequado dos alunos com déficit de aprendizagem é essencial para promover a inclusão e o desenvolvimento educacional desses estudantes. Nesse sentido, equipes multiprofissionais desempenha um papel fundamental, reunindo profissionais de diversas áreas para oferecer suporte e intervenção personalizada.

9 de junho de 2023

I BANQUINHA 2023 DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA "MÉTODOS QUANTITATIVOS"

#pesquisacientifica #mentoriaacademica #metodologiadepesquisa #ufpb 


Exercício de apresentação e apreciação de projeto de pesquisa como trabalho de conclusão da disciplina "Métodos Quantitativos" na  #UFPB em 2023.1.

As discussões de projetos de pesquisa por mestrandos podem ser consideradas como uma forma de produção de conhecimento. Durante essas discussões, os mestrandos têm a oportunidade de compartilhar suas ideias, apresentar suas propostas de pesquisa e receber feedback e insights de seus colegas e orientadores.

Essas discussões promovem a troca de conhecimentos, experiências e perspectivas, permitindo que os mestrandos ampliem sua compreensão sobre o tema de pesquisa, identifiquem lacunas no conhecimento existente e desenvolvam abordagens metodológicas mais sólidas.

Além disso, as discussões de projetos de pesquisa podem levar a novas descobertas, novas hipóteses e novos caminhos de investigação. Ao ouvir diferentes opiniões e pontos de vista, os mestrandos são desafiados a refletir criticamente sobre suas pesquisas e a aprimorar seus projetos.

Essa interação entre os mestrandos também contribui para a construção de uma comunidade acadêmica colaborativa, onde os estudantes podem se apoiar mutuamente, compartilhar recursos e estabelecer parcerias de pesquisa.

Portanto, as discussões de projetos de pesquisa por mestrandos desempenham um papel importante na produção de conhecimento, estimulando o pensamento crítico, o aprofundamento teórico e o desenvolvimento de habilidades de pesquisa. Essas trocas promovem um ambiente propício à geração de novas ideias e ao avanço do conhecimento científico em uma determinada área.

7 de junho de 2023

RELIGIOSIDADE E COMPETÊNCIA CULTURAL NA SAÚDE

Este vídeo sobre religiosidade e competência cultural na saúde foi produzido por meus alunos de Diversidade Étnica e Cultural na Medicina (Bartô Romeu Barros Miguel, Fabio Santos Oliveira, Fellype Araújo de Franca, Jeferson da Silva Batista, Samuel Pinto Braz e Victor Cerqueira Ciriaco de Freitas) do terceiro período da graduação em Medicina na UFPB, mostra que ouvir os pacientes, perguntar e respeitar suas opiniões sobre saúde, respondendo às suas preocupações, crenças e preferências contribui significativamente para a relação médico-paciente e o resultado clínico. 

A sensibilidade cultural desempenha um papel importante na relação entre religião e saúde. A diversidade de religiões cria desafios para os profissionais e sistemas de saúde para fornecer cuidados médicos culturalmente competentes. A competência cultural é a capacidade de profissionais e organizações de saúde de prestar serviços de saúde que atendam às necessidades culturais, sociais e religiosas dos pacientes e suas famílias. 

O cuidado culturalmente competente pode melhorar a qualidade do paciente e os resultados do cuidado. As estratégias para mover os profissionais e sistemas de saúde em direção a esses objetivos incluem o fornecimento de treinamento em competência cultural e o desenvolvimento de políticas e procedimentos que diminuam as barreiras para fornecer atendimento ao paciente culturalmente competente.

DIVERSIDADE RELIGIOSA E ATENÇÃO À SAÚDE

#diversidadenasaude #diversidadereligiosa #educaçãomédica

Meus alunos da disciplina de Diversidade Étnica e Cultural na Medicina (Aline de Sousa Furtado, Amanda de Souza Araújo, Caio Caitano Cavalcante, Daniel Freitas Alves, Gabriell Bruno Matias Pontes, Glenda Targino da Silva e Silva e Rosevandro Farias de Siqueira), do terceiro período da graduação em Medicina da UFPB, produziram este vídeo sobre competência cultural na atenção à saúde enfocando a diversidade religiosa. Muitas vezes, na atenção à saúde, as crenças religiosas não são levadas em consideração. Um fator por trás disso parece se dever ao fato de que muitos profissionais de saúde foram treinados durante sua educação e prática médica para olhar as coisas sob a mentalidade de um cientista. Por meio dessa visão, os profissionais de saúde poder excluir a religião de seu plano diagnóstico e terapêutico.

4 de junho de 2023

DIVERSIDADE RELIGIOSA E SAÚDE


Como atividade teórico-prática do componente curricular “Diversidade Étnica e Cultural na Medicina”, Ana Maria Toscano Carneiro Vieira Leal, Barbara de Souza Alves, Emanuella Francisca de Lacerda Vieira, Lilian Andreia da Rosa, Maria Heloiza de Souza Fernandes, Samira Carla Vieira de Oliveira e Samona Mangueira Dantas, estudantes do curso de graduação em Medicina da UFPB, Campus I, produziram este vídeo didático-pedagógico em que  problematizaram uma situação abordando uma demanda de uma paciente que professa a religião Testemunhas de Jeová, e que encontra barreiras ao seu atendimento no serviço de saúde. Elas aplicaram a técnica da ação-reflexão-ação, sob a lógica da problematização, de conforme o Arco de Maguerez (situação-problema, pontos-chaves, teorização, soluções e aplicação).

A diversidade de religiões em todo o mundo cria desafios para os profissionais e sistemas de saúde fornecerem cuidados médicos culturalmente competentes. Sendo o Brasil um país predominantemente religioso, espera-se encontrar cenários que reproduzam a realidade do seu ambiente cultural, com reflexões e aberturas à diversidade e competência cultural na atenção à saúde.

O pluralismo, especificamente o pluralismo religioso, é uma posição assumida ou uma política implementada pelo governo, que deve ser respeitado no Brasil, em face da Constituição Federal, que envolve a defesa da diversidade de crenças religiosas. Isso é realizado no princípio de que tais crenças podem coexistir harmoniosa e positivamente em uma sociedade por meio da aceitação das diferenças de crenças e através da ampla educação e compreensão religiosa. A manifestação exata do pluralismo é que uma pessoa com uma identidade cultural e religiosa da maioria de um país é capaz de expressar  e praticar suas crenças sem discriminação no sistema de saúde, e idealmente, sem ostracismo social ou preconceito.

Dessa maneira, um médico, diante da situação-problema elaborada, pode equilibrar seu dever para com sua paciente, sua instituição e os valores éticos que regem sua profissão.