15 de outubro de 2025

O CUIDADO EM SAÚDE MENTAL NÃO SE RESTRINGE AOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

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A atenção primária à saúde é o nível onde até cerca de 70% dos pacientes recebem diagnóstico para as condições de saúde mental mais prevalentes, incluindo ansiedade, humor e transtornos por uso de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas. Trata-se de um modo de produzir cuidado centrado no usuário, no qual a equipe de saúde constrói planos terapêuticos compartilhados, promove o apoio matricial e reconhece as dimensões subjetivas, sociais e culturais do sofrimento mental.
Assim, o desafio é romper com práticas fragmentadas e biomédicas, promovendo redes colaborativas de cuidado, gestão participativa e educação permanente em saúde mental.
O enfrentamento dessas situações exige que a equipe da APS reconheça o sofrimento mental como objeto legítimo de cuidado, compreendendo que o CUIDADO EM SAÚDE MENTAL NÃO SE RESTRINGE AOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS, mas é transversal a toda a rede de atenção à saúde.
A gestão do cuidado, nesse contexto, envolve a capacidade da equipe de organizar fluxos, compartilhar saberes e corresponsabilizar-se pelo acompanhamento dos usuários, articulando o matriciamento com os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outros dispositivos da rede de atenção psicossocial (RAPS).