13 de janeiro de 2025
FISIOPATOLOGIA DOS TREMORES: Há substrato anatomopatológico evidenciável?
29 de dezembro de 2020
A FANTÁSTICA VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO
O cérebro humano é um
órgão com metabolismo intenso, mas sem nenhum mecanismo eficaz de armazenamento
de oxigênio e glicose. A atividade neuronal depende de uma intrincada rede
de vasos sanguíneos que fornecem oxigênio e nutrientes para o metabolismo
neuronal.
Duas fontes principais
de sangue arterial fornecem essa perfusão: a circulação anterior, que se
origina das artérias carótidas internas e a circulação posterior (ou
vertebrobasilar), que se origina nas artérias vertebrais. Ao entrarem no
crânio, estas artérias se ramificam de forma exuberante, fornecendo sangue a
todas as regiões profundas e superficiais do cérebro.
Portanto, a circulação
intracraniana pode ser dividida em circulação anterior e posterior, com base no
suprimento da artéria carótida interna e da artéria vertebral,
respectivamente.
O cérebro precisa de
um suprimento constante de grandes quantidades de sangue, e esse fluxo
sanguíneo é autorregulado pelo órgão. O cérebro representa 2% do peso corporal
total, porém 15% do débito cardíaco vai para este órgão, que utiliza 25% do
consumo total de oxigênio do organismo e quase 50% da glicose do corpo humano.
Isso o torna o órgão que consome mais energia do corpo humano.
Assim, o cérebro é um
dos órgãos mais perfundidos do corpo. A perturbação de qualquer parte
desse suprimento sanguíneo, seja na parte intracraniana ou extracraniana,
promove o desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, das quais a mais comum
e evidente é o acidente vascular cerebral. Este é uma interrupção abrupta do fluxo sanguíneo constante para o
cérebro que causa a perda da função neurológica. A interrupção do fluxo
sanguíneo pode ser causada por um bloqueio, levando ao AVC isquêmico, o mais
comum, ou por sangramento no cérebro, levando ao AVC hemorrágico mais grave e
de maior mortalidade. O AVC isquêmico constitui cerca de 87% de todos os casos
de AVC.
O AVC geralmente ocorre com pouco ou nenhum aviso e os resultados podem ser devastadores. A falta de oxigênio para o cérebro pode ser devastadora, e o sistema cardiovascular tem reflexos regulatórios específicos para garantir que o suprimento de sangue não seja interrompido. Existem várias rotas para o sangue entrar no encéfalo, com especializações para proteger o suprimento de sangue e maximizar a capacidade do cérebro de obter uma perfusão ininterrupta.
11 de fevereiro de 2015
27 de janeiro de 2010
Sobrevivência humana sob escombros


13 de novembro de 2009
O Homúnculo de Penfield e a Semiologia

No homúnculo motor, a região correspondente à boca e à língua ocupava uma área muito grande do córtex motor, assim como a do polegar e dos dedos da mão (regiões de movimentos complexos e muito finos), ao passo que a região correspondente às nádegas, pernas etc., ocupavam uma área relativamente muito menor (por terem movimentos mais grosseiros). No homúnculo sensorial, os lábios e as bochechas e as pontas dos dedos eram as que apareciam com maiores áreas, uma vez que são as mais sensíveis do nosso corpo, por terem mais sensores por centímetro quadrado que qualquer outra área do corpo, e ocupando, portanto, uma área desproporcionalmente maior do córtex.E qual a importância do homúnculo de Penfield para a investigação semiológica? Ora, se há uma correspondência de regiões do córtex motor e sensitivo com áreas do corpo, fica mais fácil diagnosticar a topografia de lesões/distúrbios cerebrais a partir da anamnese e do exame físico. Assim, é necessário conhecer a disposição do homúnculo no córtex para que, diante de um exame físico alterado, possa ser feita a correlação clínico-semiológica. Na figura 1 é possível ver a disposição do homúnculo, tanto no córtex motor, quanto no sensorial.


Imagem inicial desta postagem: Wilder Penfield http://blog.m3.com/neurosurgeons/20070926/Homuncle_de_Penfield
1 de agosto de 2008
A região lombar

28 de julho de 2008
Anatomia da pele
